Formada em medicina em 2003 pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP).
Residência Médica (2004 e 2005) no hospital da PUCCAMP na área de Ginecologia e Obstetrícia.
Especialização (2006) em ultrassonografia ginecológica e obstétrica no hospital da PUCCAMP.
Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia (2008) pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO).
Pós-graduação (2015 e 2016) em Medicina Fetal pela Fundação de Medicina Fetal Latino Americana (FMFLA).
Membro da Sociedade Brasileira de Ultrassonografia (S.B.U.S.)
Atualizações e participações em congressos de medicina fetal e de ultrassom ginecológico.
Membro da Sociedade Internacional de Ultrassom em Obstetrícia e Ginecologia (ISUOG)
Exames
A ultrassonografia, também conhecida como ecografia ou ultrassom, é uma técnica não invasiva de diagnóstico que utiliza ondas sonoras para visualizar partes internas do corpo capturando seu tamanho, estrutura e quaisquer lesões patológicas com imagens tomográficas em tempo real. Essas imagens são interpretadas pelo médico que realiza o exame e emite o laudo com cópia das imagens geradas. É um exame prático, acessível e sem nenhum efeito colateral para o paciente.
A seguir uma breve descrição dos exames de ultrassom realizados nesta clínica, sua importância e indicações.
Realizado via transvaginal. Tem como objetivo avaliar os órgãos internos do aparelho genital feminino (vagina, útero, tubas uterinas, ovários) e órgãos adjacentes (uretra, bexiga, cavidade pélvica) e suas patologias.
Orientação: deve ser realizado com a bexiga vazia. Trazer exames anteriores para avaliação adequada.
Realizado via transvaginal. Tem como objetivo avaliar os órgãos internos do aparelho genital feminino (vagina, útero, tubas uterinas, ovários) e órgãos adjacentes (uretra, bexiga, cavidade pélvica) e suas patologias. Associado ao doppler o ultrassom transvaginal permite obter informações sobre essa região e seu respectivo fluxo sanguíneo e investigar de forma detalhada e não invasiva a hemodinâmica da área examinada que pode ser avaliada quantitativa e qualitativamente não só do ponto de visa morfológico, mas funcional também.
Orientações para o exame: deve ser realizado com a bexiga vazia. Trazer exames anteriores para avaliação adequada.
Realizado via abdominal. Tem com como objetivo visualizar os órgãos internos do aparelho genital feminino (vagina, útero, tubas uterinas, ovários) e suas patologias.
Orientações: para este exame a bexiga deve estar cheia. Trazer exames anteriores para avaliação adequada.
Realizado durante a gravidez e em qualquer fase da gestação, para avaliar a placenta, o líquido amniótico e o crescimento e desenvolvimento fetal.
No primeiro trimestre é realizado via transvaginal e é importante para datar a gestação, diagnosticar os casos de aborto, gestação ectópica (tubária ou fora do útero) e doença trofoblástica gestacional.
No segundo e terceiro trimestre é realizado via abdominal e tem como objetivo detectar os desvios do crescimento fetal, avaliar liquido amniótico, placenta e vitalidade fetal.
A seguir, breve descrição dos exames, sua importância e indicações durante as fases da gravidez.
Realizado entre 11 semanas e 5 dias a 13 semanas e 6 dias de gestação. É iniciado via transvaginal e completado via abdominal. Importante frisar que esse é o período mais adequado para o diagnóstico precoce de malformações fetais, marcadores de anomalias cromossômicas e riscos de perdas gestacionais e doenças hipertensivas.
Realizado entre 22 e 24 semanas de gestação. É um exame de rotina, via abdominal, e tem como objetivo avaliar detalhadamente o desenvolvimento do feto, suas estruturas e rastrear eventuais malformações fetais. A sensibilidade diagnóstica neste período é em torno de 85%, mesmo considerando as limitações técnicas inerentes a esse tipo de exame.
Concomitante a esse exame, alerta-se para a importância de dois outros: • Medida do colo uterino (realizada via transvaginal), para detectar gestantes com risco de parto prematuro. • Dopplerfluxometria das artérias uterinas para o risco de pré-eclâmpsia
Realizado entre 26 e 32 semanas de gestação com o objetivo de avaliar a vitalidade e desvios do crescimento fetal. O estudo Doppler possibilita avaliar o grau de oxigenação e nutrição fetal, importantes indicadores do funcionamento da placenta. Neste estagio é possível identificar sinais de alerta para doenças como hipertensão e pré-eclâmpsia, fatores determinantes na saúde gestacional. O Doppler é fundamental para o acompanhamento das gestações de alto risco, mesmo após as 32 semanas auxiliando na identificação e determinação do melhor momento para indicação de parto.
O ultrassom obstétrico 3D tem uma visão do feto em três dimensões. Um software adquire três imagens e as fundem para produzir uma imagem tridimensional do feto. Já o 4D é o mesmo exame que o 3D, porém em tempo real, ou seja, é possível ver o exame em movimento, ou seja, ver o feto fazer movimentação com os lábios, abrir e fechar a boca, mostrar a língua.
O 5D, corretamente chamado de 4D com "HD Live" é um efeito do software dos novos aparelhos que permite um efeito de sombra e profundidade, gerando um tom da pele mais próximo da realidade.
O momento ideal para realizar o exame é entre 26 a 30 semanas, pois neste período a gestante apresenta maior quantidade de líquido amniótico e com isso faz o feto ter uma maior movimentação e assim tendo uma maior chance de sucesso do exame.
Com mais de 32 semanas o espaço fica reduzido dificultando as melhores fotos, porém há casos em que conseguimos com sucesso. É importante que a gestante traga seus exames anteriores, cartão de pré-natal e tenha se alimentado para o exame. Este exame dura em torno de 1 hora.
Não podemos deixar de destacar que todo exame de imagem apresenta alguns fatores limitadores para sua realização, entre eles destacamos:
• Idade gestacional tardia;
• Posição fetal;
• Quantidade de líquido amniótico;
• Tecido subcutâneo moderado;
Essas características podem influenciar na nitidez das imagens.
Realizado no terceiro trimestre da gestação, com o objetivo de avaliar o bem estar fetal por meio de sinais observados com a ultrassonografia (tônus, movimentação corporal, movimentação respiratória e quantidade de líquido amniótico e cardiotocografia (reatividade cardíaca). Avalia-se também o crescimento, a posição e a apresentação do feto e as características da placenta.
Técnica: O exame é realizado em 2 etapas, inicialmente com a ultrassonografia e posteriormente com a cardiotocografia, onde um transdutor é posicionado sobre o abdome materno para detectar os batimentos cardíacos fetais que são registrados durante um período de 20 a 30 minutos.
Obs: Nos exames obstétricos é fundamental trazer cartão de pré-natal e exames anteriores.
Dicas e Dúvidas
O ultrassom de mamas substitui a mamografia?
Devo comer chocolate antes do exame de ultrassom?
Com que idade gestacional é possível ver o sexo do bebê?
O que devo levar para meu exame de ultrassom?
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